A volta por cima
Um dos setores mais afetados pela pandemia da Covid-19, o varejo não apenas vem surpreendendo pela rápida recuperação, como também pelo ritmo sustentável do crescimento.
Dados do levantamento realizado mensalmente pelo IBGE para medir o desempenho do comércio revelaram que as vendas em maio evoluíram 0,9%, atingindo o patamar mais elevado da série, iniciada em 2000.
Um recorde, portanto.
O acumulado em 2024 registra uma alta de 4,9% e crava uma expansão de 2,7% em 12 meses.
Os avanços seguidos do varejo e do ramo de serviços (que subiu 0,5% em maio) refletem a melhora dos índices de emprego e dos ganhos de renda, o que estimula o consumo das famílias.
Mesmo trazendo junto preocupações com os prováveis impactos nos índices de inflação, a notícia anima os empresários, incentiva novos investimentos e demonstra, sobretudo, a resistência e a independência da economia brasileira diante de um presidente da República desequilibrado, demagogo e populista que, ao atacar doentiamente o setor produtivo, gera incertezas no mercado, distúrbios no cenário político e aumento da insegurança jurídica.
Resta-nos o consolo de saber que o governo que está no poder vai passar e o Brasil vai continuar.
Principais beneficiados pela vigorosa e promissora retomada do varejo, os shopping centers também vivem um período de euforia raramente visto antes. E não só por aqui.
Uma pesquisa publicada dias atrás mostrou que, pela primeira vez em duas décadas, a demanda por locações nos Estados Unidos já supera a oferta.
A propósito, as obras do Catuaí Shopping Cascavel entraram na reta final e seus espaços estarão disponíveis em breve para os lojistas começarem a se instalar.
Com mais de 200 operações, ampla área de lazer, diversão e entretenimento, opções inéditas de gastronomia, cinco salas de cinema e um moderno centro médico, o empreendimento será o maior do gênero a ser inaugurado este ano no país, com previsão para abrir as portas entre setembro e outubro.
Um verdadeiro presentão de Natal para o Oeste do Paraná.