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APP tá contra? Então deve ser coisa boa para a educação do Paraná

Publicado por Caio Gottlieb em

Sem ainda estar bem inteirado do assunto, percebi logo de cara que o programa Parceiro da Escola, idealizado pelo governador Ratinho Junior e aprovado nesta terça-feira (4) pela Assembleia Legislativa, deveria ser algo muito benéfico para o sistema educacional do Estado só de ver o estardalhaço armado contra a iniciativa pela Associação dos Professores do Paraná, o conhecido sindicato-ninho de esquerdistas, dominado pelo PT, que manipula ditatorialmente o magistério da rede estadual de ensino.

Desde que me conheço por jornalista, já lá se vão algumas décadas, aprendi que quase sempre que a APP rejeita ferozmente propostas apresentadas por um governador que seja alvo de sua raivosa oposição ideológica, como acontece atualmente, é porque são medidas que tendem a libertar os alunos (e também os professores que recusam submeter-se ao comando tirânico entidade) das ações políticas nefastas e deletérias praticadas por seus integrantes dentro das salas de aula.

Esse é o caso da lei referendada pelos deputados, e já sancionada pelo Palácio Iguaçu, que regulamenta a contração de empresas privadas para gestão compartilhada de escolas estaduais de ensino básico, ideia que confirmou sua eficácia nos excelentes resultados obtidos no rendimento estudantil dos dois educandários, um em Curitiba e outro em São José dos Pinhais, onde o novo formato vinha funcionando em caráter experimental.

Inspirado em modelos bem-sucedidos que existem há muito tempo nos Estados Unidos, Canadá, Espanha e em diversos países desenvolvidos que exibem o que chamamos de “educação de primeiro mundo”, o programa tem um propósito claro: permitir que os diretores escolares tenham mais tempo para se dedicar às atividades pedagógicas, à qualidade educacional, ao treinamento dos professores e ao acompanhamento do progresso dos alunos, deixando ao encargo de empresas especializadas a responsabilidade pelo gerenciamento administrativo dos estabelecimentos, incluindo serviços terceirizados como limpeza e segurança.

Nada poderia ser mais lógico.

Convém destacar que a expansão do projeto para outros municípios será precedida por uma consulta pública à comunidade escolar, que decidirá se o aceita ou não.

Em resumo, diretores, professores e funcionários efetivos continuam atuando normalmente, cabendo à empresa parceira o preenchimento de eventuais vagas. Ressalte-se, ademais, que a gestão pedagógica seguirá sob a orientação do diretor concursado.

Todo o barulho que os sindicalistas fizeram nos últimos dias, convocando greve, que a Justiça, aliás, considerou ilegal, contratando dezenas de ônibus para levar manifestantes do interior para a capital e espalhando a mentira de que as escolas seriam privatizadas e haveria cobrança de mensalidades, teve a mera e criminosa finalidade de aterrorizar pais e alunos.

Não tendo votos para barrar a aprovação do projeto, a APP, como é de praxe, partiu para a ignorância, liderando uma brutal invasão na Assembleia Legislativa que contou, como sempre, com a mão de obra qualificada dos aliados do MST e resultou em vastos danos ao patrimônio público.

Nisso eles são verdadeiros mestres.

Categorias: OPINIÃO

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