Mais um recorde para Lula comemorar: de queimadas
Nunca antes na vida deste país houve um quadrimestre tão infernal como o que estamos vendo neste início de ano.
De 1º de janeiro a 30 de abril, os satélites que cobrem o território nacional registraram ao todo 17.182 focos de incêndio nas mais diversas regiões, especialmente no Norte e no Centro-Oeste.
Representando um aumento de 81% em relação ao mesmo período de 2023, que teve 9.473 ocorrências identificadas, temos aí um novo marco histórico.
É a maior quantidade de incêndios no Brasil desde que o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) começou o monitoramento, em 1999.
Como os números não mentem, é fato irrefutável que este é o segundo ano consecutivo do terceiro mandato de Lula a mostrar um crescimento avassalador do índice de queimadas.
Cientistas atribuem a alarmante situação às adversidades climáticas cada vez mais acentuadas em todo o planeta e à resiliência do fenômeno El Niño, que trouxe secas prolongadas principalmente na Amazônia.
São as mesmas condições, aliás, que dificultavam o combate às chamas no governo anterior, mas os pesquisadores do assunto e a imprensa militante de esquerda só viam um único culpado: Bolsonaro.
Se houvesse agora um mínimo de isenção na abordagem do problema, eles estariam apontando o terceiro fator que vem contribuindo diretamente para impulsionar o fogaréu que se alastra pelo país: o completo fracasso da atual gestão petista em conter o desmatamento ilegal, que era uma das mais vistosas promessas para o meio ambiente anunciadas na campanha eleitoral da turma que voltou ao poder.
Fosse Bolsonaro ainda presidente, ele estaria sendo massacrado pela grande mídia e acusado de genocida de florestas.
Mas o amor venceu e está tudo lindo e maravilhoso.