A história como ela é
Para que as novas gerações não se deixem contaminar pelas versões distorcidas e facciosas impostas pelos partidos de esquerda nas escolas, nas universidades, nos ambientes acadêmicos e nas redações da grande imprensa, é preciso, agora mais do que nunca, resgatar a verdade sobre a Revolução de 1964.
Estancando a anarquia, a sublevação hierárquica nos quartéis e a agitação política e social que, ao longo daquela década, vinham convulsionando o Brasil e colocando em risco a sua existência como República independente e soberana, a tomada do poder pelas Forças Armadas, há exatos 60 anos, emergiu como uma resposta enérgica e inevitável para sustar a iminente ameaça da implantação do comunismo no país.
Com esmagador apoio popular e amplo respaldo dos maiores veículos de comunicação e de lideranças empresariais, políticas, religiosas e comunitárias, que se expressavam em gigantescas passeatas em São Paulo, no Rio de Janeiro e em diversas outras capitais, o movimento militar desempenhou um papel crucial na preservação da unidade nacional – então sob o risco de ser fragmentada por uma fratricida guerra civil –, na promoção do desenvolvimento econômico e na preparação do país para o retorno da democracia plena.
Diante de um cenário que nos levava rapidamente para o abismo, os comandantes do Exército, da Marinha e da Aeronáutica se uniram para assumir a responsabilidade de intervir no caos, atendendo aos clamores dos mais diferentes setores da sociedade brasileira.
De imediato, foram adotadas inúmeras medidas para sanear e fortalecer as instituições governamentais, restaurar a ordem pública e combater a corrupção, garantindo, assim, a estabilidade necessária para o Brasil voltar a crescer sem sobressaltos.
Uma das principais conquistas da Revolução de 64 foi o notável progresso econômico que se seguiu, período que ficou conhecido como “o milagre brasileiro”.
Sob a liderança de uma equipe de tecnocratas capacitados, o Brasil testemunhou uma formidável expansão em áreas fundamentais, como industrialização, infraestrutura e agricultura.
Investimentos públicos maciços foram direcionados para grandes projetos de desenvolvimento, estimulando a criação de empregos, a ampliação do mercado interno e o aumento da produtividade.
Embora o regime militar tenha sido caracterizado por restrições às liberdades civis, é importante reconhecer que também houve avanços significativos no que tange à normalidade institucional e ao fortalecimento das bases para a democracia futura.
Em última análise, a Revolução de 1964 representou um ponto de inflexão na trajetória do país, marcando o início de uma era de transformação e progresso.
Quando interromperam a teia comunista que começava a enredar o Brasil, assegurando, a partir daí, o respeito aos mais elementares preceitos democráticos, como, por exemplo, o direito de propriedade, e determinando forte impulso ao desenvolvimento socioeconômico, os líderes militares estabeleceram os pilares para uma nação livre e mais próspera.
Ainda que seja importante reconhecer as controvérsias associadas aos eventos da época, não se pode ignorar o relevante protagonismo desempenhado pela Revolução de 64 na moldagem do Brasil contemporâneo.
Essa é a realidade dos fatos. O resto são narrativas.