Pra variar, já estouraram o caixa
Não houve melhorias na saúde, nem na educação, nem na infraestrutura e tampouco na segurança – onde a inoperância do Flavio Dino permitiu o avanço assustador da criminalidade – que ao menos pudessem explicar o colossal rombo nas contas públicas que marcou o primeiro ano do terceiro mandato do Lula.
Mostrando a sua já conhecida compulsão para a gastança desenfreada e indiscriminada, o governo comandado pelo PT registrou em 2023 um déficit primário de mais de 230 bilhões de reais, ou seja, um dinheiro que não existia nos cofres federais, que excedeu à arrecadação de impostos e que agora terá de ser coberto com a emissão de títulos da dívida nacional.
Pior resultado da série histórica iniciada em 1997, o saldo negativo só não foi maior – também pudera – que o de 2020, primeiro ano da pandemia da Covid-19, que devastou a economia do Brasil e do mundo.
Reacendendo no mercado e nos meios empresariais o temor de um novo surto inflacionário e de uma eventual retomada de aumentos na taxa de juros, o descalabro financeiro deixa evidente que o governo Lula não está nem aí para o compromisso assumido por seu ministro da Fazenda de zerar o déficit em 2024.
Aliás, o próprio Fernando Haddad sabe que, nesse ritmo, a meta é pura utopia, mas leva o papo furado adiante para exibir a falsa imagem de uma gestão preocupada com a responsabilidade fiscal.
Quem definiu muito bem o que estamos vendo foi o humorista Juca Chaves em uma de suas frases mais espirituosas: “Quando a esquerda perde uma eleição, ela tenta destruir o país. Quando ganha, ela consegue”.