Um paradoxo a ser desvendado
Aonde quer que vá, seja qual for o lugar do país, Bolsonaro é recebido, acompanhado e aclamado por multidões eufóricas, exibindo uma popularidade raramente vista na história política do Brasil.
Aonde quer que vá, seja qual for o lugar do país, Lula é vaiado, xingado e enxovalhado por multidões enfurecidas com os comprovadíssimos e escabrosos esquemas de corrupção que marcaram os governos petistas com o desvio de bilhões de reais dos cofres públicos e o levaram para a cadeia por mais de um ano, condenado em três instâncias judiciais, por crimes – que fique bem claro isso – pelos quais até hoje não foi inocentado e nem absolvido.
Estranhamente, porém, aquele que é ovacionado entusiasticamente pela população aparece em segundo lugar na maioria nas sondagens eleitorais para a disputa da presidência da República e aquele que supostamente estaria na liderança evita sair às ruas para não ser achincalhado.
Ou seja, os levantamentos estão em completa dissonância com a voz do povo.
Nestas eleições, as pesquisas de intenção de voto, já cercadas de suspeitas de manipulação por inúmeras previsões escandalosamente erradas feitas em diversos pleitos nos últimos anos, enfrentarão o seu teste definitivo de credibilidade.
Das duas, uma: ou sairão consagradas ou desmoralizadas para sempre.