Depois da tempestade, vem a bonança
Mesmo com economia voltando a andar pra frente, o que se imagina que comece a acontecer lá pelos meses de agosto e setembro, as empresas ainda seguirão sofrendo por um longo tempo os efeitos devastadores da pandemia em seus negócios, mas há bons motivos para olhar o futuro com esperança e otimismo.
E não apenas porque a promessa contida no ditado que dá título à nota sempre se cumpre.
Há razões alicerçadas nos fundamentos da melhor ciência econômica, respaldadas pelos estudos técnicos de um documento que desfruta da mais absoluta credibilidade no mercado financeiro, mostrando que há luz no fim do túnel.
Publicação online do Banco Central, divulgada semanalmente para expor as expectativas e tendências dos principais indicadores da economia brasileira, o Boletim Focus da última segunda-feira (4) prevê para o próximo ano um cenário extremamente favorável para uma sólida recuperação da atividade produtiva nacional, se não houver, claro, nenhum novo terremoto no caminho.
Calculada em 3% no relatório anterior, a estimativa de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) subiu para 3,20%.
A Selic, taxa básica referencial de juros, item essencial na formulação de planos de investimentos, deverá se estabelecer em um índice de 3,75%.
Medida pelo IPCA, a projeção para a inflação no ano que vem caiu de 3,40% para 3,30%.
Já o dólar, antes projetado para R$ 4,55, elevou-se para R$ 4,75, um bom patamar para as exportações.
De mais a mais, embora tenhamos ainda um longo caminho para percorrer até 2021, sempre convém lembrar que não há bem que sempre dure, nem mal que nunca acabe.
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