O exterminador de empregos
Editada pelo governo para evitar que ocorram demissões em massa em consequência da crise econômica provocada pelo novo coronavírus, a Medida Provisória que permite a redução da jornada e de salários ou a suspensão de contratos de trabalho durante a pandemia, embora já esteja em vigor, sofreu uma trava no Supremo Tribunal Federal.
Acolhendo um pedido da Rede, um dos partidos da esquerda festiva brasileira que não têm o menor compromisso com a vida real, o ministro Ricardo Lewandowski concedeu liminar que exige a anuência dos sindicatos nas tratativas entre empregado e empresa.
Sem se importar com a insegurança jurídica que gerou, colocando em risco mais de 7 mil acordos já firmados, Lewandowski quis dar uma mãozinha para seus antigos patrões (ele foi advogado sindicalista) municiando-os para achacar os empresários.
Sabe-se que os sindicatos, liderados pela CUT e pela Força Sindical, usando e abusando do poder que ganharam para intermediar os acordos, estão exigindo, para validar as negociações, o pagamento (em alguns casos até com efeito retroativo) das contribuições sindicais que deixaram de ser obrigatórias a partir da reforma trabalhista.
Tudo indica que a maioria dos integrantes da Corte deve derrubar a desatinada decisão do colega no próximo dia 16 quando ela for a julgamento no plenário.
Até lá, pressionadas pela acelerada deterioração de suas finanças e não podendo mais esperar a palavra final do Judiciário, as empresas vão efetivar milhares de dispensas.
Colocado por Lula no STF, Lewandowski segue sendo um fiel cumpridor do ideário do PT para o qual os fins (os interesses políticos e financeiros da sigla e de seus aliados) sempre justificam os meios.
E dane-se o resto.
(Leia e compartilhe outras postagens acessando o site: caiogottlieb.jor.br)