Oportunidades na crise
Ainda sem um tratamento específico para curar os infectados e sem a perspectiva do desenvolvimento no curto prazo de uma vacina para estancar a propagação do contágio, o novo coronavírus chinês segue disseminando grandes temores mundo afora e causando prejuízos devastadores para um incalculável número de empresas.
Mas sempre há quem ganhe dinheiro em situações do gênero, sem que isso seja condenável.
Embora nos últimos meses já viessem aumentando suas vendas para lá em decorrência da forte escassez da proteína provocada pela peste africana que vem dizimando os plantéis locais, os produtores brasileiros de carne suína superaram em janeiro as mais otimistas expectativas ao ampliarem suas exportações para a China em nada menos que 252%, resultado devido também às restrições impostas às atividades econômicas no país na tentativa de conter o avanço da enfermidade.
Só para citar mais um exemplo relacionado diretamente à expansão da doença, tem o caso da indústria japonesa de máscaras que chegou a ver suas ações quadruplicarem de valor desde dezembro, quando o surto começou a aparecer no noticiário.
Como já disse alguém, enquanto uns choram, outros vendem lenços.
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