É bem pior do que parece
Uma brasileira residente em Hong Kong, funcionária de uma companhia aérea asiática, enviou a uma amiga no Brasil um relato sobre o que ela está ouvindo, vendo e vivenciando em relação ao vertiginoso e alarmante avanço do Coronavírus.
Leitora do blog, a destinatária me reencaminhou o texto para compartilhar por aqui o preocupante cenário das últimas horas descrito pela remetente:
“Agora há pouco o governo de Hong Kong adotou alerta vermelho e começa a preparar os hospitais para uma grande demanda de pacientes. Eles não falam em números, mas sabe-se que é uma quantidade absurda de infectados.
Wuhan, o epicentro da epidemia, está fechada pelo exército; ninguém sai, ninguém entra.
Hoje, aqui em Hong Kong, fomos ao supermercado e verificamos que os itens começaram a ficar escassos. A Cathay Pacific também informou hoje que todos os voos para aquela região próxima à Wuhan estão cancelados.
Um médico vizinho disse a um amigo que cerca meio milhão de pessoas já foram infectadas e que o número real de mortes não está sendo liberado.
Segundo o nosso piloto-chefe, houve uma reunião de emergência e as análises são de que a situação ficará ainda mais crítica nos próximos dias, até por causa do frio.
Em resumo, na opinião de especialistas, trata-se de uma catástrofe maior que a SARS”.
O vírus da SARS (Síndrome Respiratória Aguda Grave) surgiu também na China e causou 774 mortes em todo o mundo entre 2002 e 2003.
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