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Tá em casa

Publicado por Caio Gottlieb em

Preso pela terceira vez em meados de março, desta feita por conta de um desdobramento da Operação Quadro Negro, que apura desvios de mais de R$ 20 milhões em obras de escolas públicas, o ex-governador Beto Richa foi solto na última quinta-feira (4) graças aos votos dos desembargadores Francisco Pinto Rabello Filho e José Carlos Dalacqua, que derrotaram a posição contrária do colega José Mauricio Pinto de Almeida, até então relator do caso na 2ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Paraná.

Com o resultado, Almeida perdeu a relatoria para Rabello, que era o revisor dos autos da operação na Corte.

A decisão não suscitaria maiores burburinhos se não fosse o fato de que Rabello tem uma filha que ocupou cargo de confiança na Casa Civil ao longo dos dois mandatos de Richa.

Embora, do ponto de vista legal, não haja nenhum impedimento em que ele exerça a função apesar de ter uma filha que trabalhou durante oito anos no governo investigado, o mais correto, sob o aspecto ético e moral, seria o magistrado alegar suspeição e afastar-se de qualquer atuação no processo.

Mas cada um é cada um.

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