A prova final
Existe um jeito fácil, eficiente, rápido e até barato (pelo benefício a ser obtido) de encerrar definitivamente o interminável debate sobre a necessidade ou não da emissão do voto impresso para atestar a segurança das urnas eletrônicas.
É simples: basta lançar um concurso internacional para premiar com 1 milhão de dólares quem conseguir invadi-las e alterar os sufrágios nela depositados destinando-os para um nome diferente do escolhido originalmente pelo eleitor.
Se os hackers, sem ganhar nada, só pra fazer anarquia, conseguem penetrar até no site do Pentágono, sede do comando supremo das forças armadas da maior potência militar do planeta, certamente vão usar todas as feitiçarias cibernéticas possíveis na tentativa de violar a máquina eleitoral tupiniquim e botar legalmente uma bela grana no bolso.
Independente do resultado do desafio, seja confirmando a confiabilidade do sistema, seja revelando sua vulnerabilidade a fraudes, acabará a dúvida e estará resolvido o problema.