Reta final
Iniciada pela manhã, a reunião que o governador Ratinho Junior promoveu em Curitiba nesta quarta-feira (7) para ajustar os últimos detalhes do novo modelo das concessões das rodovias federais no Paraná, teve uma segunda etapa na parte da tarde e terminou com um jantar oferecido pelos irmãos Beal no centro administrativo da rede de supermercados Festval, comandada pela família cascavelense.
Atendo-se especialmente à caução a ser exigida para garantir a execução das obras e restringir a aparição de aventureiros no processo licitatório, as conversas contaram com a participação de uma comitiva de lideranças do Programa Oeste em Desenvolvimento, entidade empresarial que mais tem se destacado nos debates por mudanças nos futuros contratos, representada no encontro pelo presidente Rainer Zielasko e pelos dirigentes Alci Rotta Junior, Elias Zydek e Paulo Roberto Orso.
O trabalho do momento é convencer o Ministério da Infraestrutura a aceitar a proposta do governo do estado de estabelecer em 390 milhões de reais o valor de partida para o depósito que acompanhará progressivamente a oferta dos descontos na tarifa que forem superiores a 17%, contrapondo-se à cifra de 1,2 bilhão defendida pela União, vista pelos paranaenses como um fator que limitará a competividade do leilão e, por conseguinte, inibirá lances com maiores reduções no custo do pedágio.
Tudo indica que a negociação vai se encaminhar para a busca do número mágico, o famoso meio-termo que, sem deixar vencidos e vencedores, atende os objetivos preconizados e satisfaz os dois lados da contenda.
Ou seja, nem tanto ao céu, nem tanto à terra.
2 comentários
MARCELO · 08/07/2021 às 21:19
Esse pedágio vai ter muitos pais. A “criança” está sendo “gestada” de maneira que será a melhor solução fruto da união e compreensão de todas as partes.
Paulo Frederico Bueno Ramos · 08/07/2021 às 21:11
Prezado Caio, só gostaria de saber de onde vai vir a grana da plataforma de reeleição do Eminente Governador se não for do famigerado pedágio? Eu nunca vi em meus 58 anos de vida um “ESTADO” querer ganhar menos em favor do povo! É inerente a própria índole, afinal: Quem pode mais, CHORA MAIS!