Amoêdo, o ex-otimista
Depois de informar, há poucos dias, que tinha aceitado o convite para concorrer outra vez à presidência da República pelo Partido Novo, o ex-banqueiro João Amoêdo, que ficou em 5° lugar em 2018 com 4,5% dos votos válidos, repensou sua decisão e comunicou à sigla nesta quinta-feira (11) que desistiu de participar do pleito de 2022.
Quando anunciou que topava encarar uma nova candidatura, ele declarou em nota aos correligionários que estava disposto “a se contrapor aos movimentos populistas que comandaram o país nas últimas décadas”.
Amoêdo seria um excelente candidato na Suécia, Noruega, Dinamarca e nações similares, que, aliás, não são muitas, com elevado grau de civilização, cultura e renda, onde certamente ganharia a disputa apoiado por eleitores que costumam votar em programas de governo sérios, consistentes e exequíveis, e rechaçam prontamente quem tenta vender falsas ilusões.
O oposto é o populista, o “salvador da pátria”, o líder envolvente, dotado de forte poder de comunicação, que se apresenta como capaz de resolver todos os problemas, conquistando a confiança das massas (principalmente as mais empobrecidas) com um discurso simples, carismático, direto e pessoal, colocando-se acima das instituições e dos partidos políticos.
Amoêdo rendeu-se à realidade.
Sem vestir esse figurino ninguém se elege presidente do Brasil.
Infelizmente.
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1 comentário
Marcelo · 10/06/2021 às 22:01
Segundo dizem, as urnas eletrônicas foram fraudadas em 2018. Será que não roubaram deste cidadão a Presidência da República?