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Ratinho encampa a luta

Publicado por Caio Gottlieb em

Dissiparam-se as poucas dúvidas que o governador Ratinho Junior ainda tinha sobre a modelagem do leilão das novas concessões das rodovias federais no Paraná, tendo por objetivo o primordial atendimento dos interesses do estado dentro das imprescindíveis premissas de se obter uma drástica redução nos valores atuais do pedágio sem abrir mão do mais robusto e completo pacote de obras.

Ele já tem agora uma posição oficial e definitiva sobre o assunto, tomada com base na conclusão da análise dos técnicos do governo que esmiuçaram o formato desejado pelo governo federal, que prevê o pagamento aos cofres públicos de uma outorga e permite desconto na tarifa do pedágio até o teto de 17% sobre um preço pré-estabelecido, e, de outro lado, a proposta das entidades empresariais paranaenses, fundamentada na exclusão do ágio e na oferta pura e simples da menor tarifa, sem qualquer limitação, como critério para escolha dos vencedores da licitação, que deverão apresentar uma caução financeira para garantia das obrigações contratuais, afastando o risco de aventureiros ganharem a disputa e não conseguirem depois realizar as obras.

Convencido pelos números, cálculos e projeções do estudo de que a modelagem idealizada pelo Ministério da Infraestrutura é extremamente nociva para a economia do Paraná, o governador decidiu abraçar integralmente a sugestão do setor produtivo do estado e defendê-la junto à União até às últimas consequências.

Para ficar bem claro: Ratinho vai dizer em Brasília que os paranaenses não aceitam nenhuma fórmula que não seja balizada pela menor tarifa possível para os pedágios e rejeitam taxativamente a outorga onerosa, nem que venha pintada de ouro.

Como já é possível imaginar, os próximos capítulos dessa novela que há meses incendeia os meios políticos e empresariais do estado prometem lances ainda mais emocionantes.

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1 comentário

Marcelo · 15/04/2021 às 22:32

Vai dizer, o governo Bolsonaro vai afrouxar um pouco, e vai ser o velho teatro de eu consegui, a sociedade conseguiu, o governo quis o melhor, e por aí vai. Só tá faltando parafrasear um famoso político paranaense: ou baixa ou acaba.

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