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Suprema salvação da bandidagem

Publicado por Caio Gottlieb em

Diante dos ataques vindos de todos os lados, especialmente do Supremo Tribunal Federal, para melar a Operação Lava Jato, que vive talvez seus momentos derradeiros como nossa última esperança de interromper o histórico ciclo de impunidade dos ricos e poderosos no Brasil, notícias sobre investigações de crimes do colarinho branco estão soando como anedota e provocando gostosas gargalhadas pelo país afora.

De qualquer forma, por dever de ofício, o blog cumpre a missão de informar que, longe dos holofotes da grande mídia, a Polícia Federal acaba de encaminhar ao ministro Edson Fachin mais 25 anexos do acordo de colaboração premiada de Sergio Cabral envolvendo autoridades com foro privilegiado.

Cabe lembrar que Fachin já homologou outros 20 anexos anteriores contendo escabrosos relatos do ex-governador do Rio detalhando o pagamento de propinas a políticos e integrantes do judiciário no âmbito do gigantesco esquema de corrupção que ele montou no período em que comandou o estado.

Sabe-se que há indícios suficientemente robustos, sustentados por fartas provas documentais, para que as revelações do chefe da quadrilha, já condenado a dezenas de anos de reclusão e atualmente em prisão domiciliar, coloquem muita gente ilustre atrás das grandes.

Mas essa turma, nas mãos do STF, não tem o que temer.

No momento certo, algum ministro caridoso vai entrar em cena para suspender inquéritos, cancelar processos, anular sentenças e fazer a “delação-bomba” de Cabral se transformar em um traque de festa junina.

Afinal, como advertia o impagável Barão de Itararé em uma de suas frases mais hilárias, “de onde menos se espera, daí é que não sai nada”.

(Leia e compartilhe outras postagens acessando o site: caiogottlieb.jor.br)

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2 comentários

Marcelo · 12/04/2021 às 21:38

O grande problema é o Sérgio Moro. Há que se lembrar do caso Banestado. Muitas sentenças anuladas pelo mesmo motivo da Lava Jato: o modus operados do nobre ex magistrado. Seria coincidência ou incompetência?

José Alberto Dietrich Filho · 12/04/2021 às 21:34

Caio, De Gaulle tinha razão. O Brasil não é um país sério. Não é o Presidente, não são os membros do Congresso, nem o supostamente imaculado Judiciário. Sã todos juntos. Não dá para entender. Não sei se os meus 2 netos terão o privilégio de viver num país decente. Eu Estou quase de partida.

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