A decolagem do Zoom
Depois dos aplicativos de delivery de comida e de compras em geral em lojas on-line, as plataformas de videoconferência tornaram-se a ferramenta de trabalho e lazer mais demandada nestes tempos de pandemia.
Até então um recurso utilizado de forma acessória e limitada, as reuniões remotas, especialmente durante os períodos mais radicais dos lockdowns e do isolamento social, permitiram à grande maioria das empresas seguir ao menos em parte com suas atividades normais e possibilitaram que milhões de pessoas pudessem rever e conversar com familiares e amigos.
Quem está gostando muito disso tudo é o chinês Eric Yuan, fundador do Zoom, que se tornou o serviço de videochamadas mais popular do mundo nos últimos meses.
Cabe aqui um parênteses: Yuan criou sua startup em 2011 na Califórnia, onde chegou em 1997,
após ter seu visto aos Estados Unidos negado oito vezes. É mais uma bela história de empreendedorismo no Vale do Silício, a meca planetária da tecnologia e da inovação.
Enfim, traduzindo em números o estrondoso sucesso do Zoom: de 10 milhões de pessoas que se reuniam pelo app diariamente em dezembro de 2019, agora são 300 milhões de usuários diários.
Essa gigantesca clientela já botou nas contas bancárias de Yuan, desde março, ganhos de 12 bilhões de dólares e elevou o valor de mercado de sua empresa para 35 bilhões.
O novo coronavírus foi para ele um verdadeiro negócio da China.
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