A faxina não parou
Quando avaliamos o resultado das urnas focando casos isolados, muitas vezes nos decepcionamos com as escolhas erradas ou discutíveis que delas emergem.
É preciso, porém, olhar para o conjunto da obra para ter a dimensão real do que elas nos dizem.
Nas eleições municipais de 2016, um ano depois de ser apresentado ao país pela Operação Lava Jato como a organização criminosa que comandou o maior esquema de corrupção da história do Brasil, o PT perdeu 40% das prefeituras que havia conquistado em 2012, desabando de 644 para 254.
A disputa do último domingo prosseguiu o bom serviço e tirou mais 75 municípios das mãos do lulopetismo, que agora governará apenas 179, cerca de 4% da população brasileira.
Dos outros três principais partidos da esquerda, também se deram mal o PCdoB, que perdeu 34 das 80 prefeituras que detinha, e o PDT, que foi ceifado em 20, ficando com 311. Já o PSOL subiu de 2 para 4 municípios, talvez cinco se conquistar São Paulo no segundo turno, para aplicar as experiências fracassadas do comunismo.
Ou seja, apesar de todos os pesares, nem tudo está perdido.
Ainda dá para depositar esperança no discernimento e na inteligência da maioria dos eleitores brasileiros.
Ainda dá para ter alguma esperança no futuro deste país.
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