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A omissão reveladora

Publicado por Caio Gottlieb em

Um duelo de notas públicas expressando declarações de princípios propugnados por apoiadores de Bolsonaro e de Lula transformou-se nos últimos dias no centro das atenções do confronto entre os dois candidatos que polarizam a disputa pelo Palácio do Planalto.

De um lado, tem a “Carta aos Brasileiros em defesa do Estado democrático de Direito”, lançada pela Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo para criticar ataques contra o Superior Tribunal Eleitoral e assegurar plena confiança na inviolabilidade das urnas eletrônicas, que reuniu até agora cerca de 640 mil assinaturas.

De outro, tem o “Manifesto à Nação Brasileira – Defesa das Liberdades”, idealizada pelo Movimento Advogados de Direita Brasil” para condenar as tentativas de consolidação da “ditadura do pensamento único” e repudiar os chamados “inquéritos das fake news” abertos pelo STF com o único objetivo de criminalizar a opinião contrária, que já alcançou mais de 705 mil subscritores.

Mas existe uma diferença ainda mais crucial entre os dois documentos que promovem neste momento o “esquenta” da campanha.

O manifesto dos advogados de direita anuncia com todas as letras seu posicionamento a favor da reeleição do presidente.

Já a carta da USP, embora todo mundo saiba tratar-se de um ato de oposição a Bolsonaro, preferiu não expor sua notória preferência eleitoral pelo petista condenado pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro.

Deve ser por vergonha.

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1 comentário

Marcelo · 02/08/2022 às 19:15

Vamos ver se não teremos uma segunda carta no sete de setembro deste ano. A do ano passado, como diria Boris Casoy, foi uma vergonha.

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