Sempre tem um “mas”
Vendo-se na obrigação (para dissimular o sectarismo e a parcialidade com que age) de divulgar informações que inevitavelmente favorecem o governo, e que, de um jeito ou de outro, vão acabar chegando ao conhecimento da população, a mídia ferozmente engajada na oposição a Bolsonaro busca o tempo todo um jeito de diminuir ou desprezar a importância das conquistas.
Alguns exemplos de manchetes recentes: “Brasil melhora acesso à escola, mas ainda precisa superar desigualdade”; “A economia parece melhorar, mas e o ano que vem?”; “Brasil melhora em ranking de inovação, mas não por mérito próprio”; “Brasileiro consegue mais emprego com carteira, mas está ganhando menos”; “Brasil tem menor taxa de homicídios, mas está entre os 10 países mais violentos do mundo”; “Brasil volta ao 6º lugar em investimentos no mundo, mas retomada é parcial”; “Emprego surpreende em maio, mas dúvidas persistem”; “Itaú eleva PIB para 2% em 2022, mas alerta para desafio fiscal relevante”; “Desemprego recua para 9,3% em junho, mas número de informais é recorde”.
Boas notícias para os brasileiros, elas são péssimas para quem critica tudo e trabalha abertamente contra a reeleição do presidente, manipulando fatos para prejudicá-lo e evitando a publicação de qualquer coisa que eventualmente possa beneficiá-lo.
É a filosofia do quanto pior, melhor. Não importam as consequências.
Para seguir na mesma linha, poderíamos dizer, também, que a nossa grande imprensa é muito eficiente, “mas” só quando, inescrupulosamente, serve aos seus mais mesquinhos e vis interesses políticos e financeiros.
E o Brasil? Ora, o Brasil que se dane.
1 comentário
Marcos Villanova de Castro · 02/08/2022 às 12:30
Parabéns, Caio! Mais um ótimo texto, apontando a inescrupulosa e lamentável forma de atuação de nossa imprensa.