Semente em terra fértil
Diante de tantas opções públicas e privadas disponibilizando recursos para as atividades rurais, cheguei a pensar que a vinda de mais uma para atuar nesse cenário teria pouca relevância.
Estava enganado. Havia e há considerável demanda reprimida na área.
Criado há pouco mais de um ano pelo governador Ratinho Junior, o Banco do Agricultor Paranaense já disse ao que veio, liberando no período empréstimos no valor de 174 milhões de reais.
Com pequena estrutura física e funcional, operando através de parcerias com o Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul e da Fomento Paraná, a instituição é um programa estratégico idealizado para ampliar o protagonismo do estado no agronegócio mundial.
Priorizando investimentos em projetos de sustentabilidade, energias renováveis, inovação tecnológica e melhoria da competitividade dos produtos paranaenses, os financiamentos do BAP, dependendo das condições contratuais, podem ter juro zero, com os encargos sendo pagos pelo governo.
Oferece, ainda, carência para o pagamento da primeira prestação, variável de acordo com cada linha de crédito e ajustada ao fluxo de caixa da propriedade.
O sucesso da iniciativa faz lembrar uma citação do escritor francês Victor Hugo: “Nada é mais poderoso do que uma ideia cujo tempo chegou.”