PT ressuscita a censura
Tentando desesperadamente minar a candidatura de Jair Bolsonaro à presidência da República, líderes políticos e porta-vozes da esquerda passaram a campanha eleitoral apregoando que a vitória do capitão reformado do Exército, com suas bandeiras conservadoras de extrema direita, traria ameaças reais à democracia. Como temiam os adversários, Bolsonaro venceu a disputa, tomou posse e a liberdade de expressão, um dos pilares do estado de direito, acaba de sofrer seu primeiro abalo, mas não por obra dele, para a decepção de seus detratores. Irado com as reportagens que revelaram a citação de seu nome no esquema de distribuição de propinas da empreiteira Odebrecht, o presidente do Supremo Tribunal Federal, Dias Toffoli, incumbiu o ministro Alexandre de Moraes de determinar à revista Crusoé e ao site O Antagonista a imediata exclusão das bombásticas matérias. Toffoli comandou o departamento jurídico das três campanhas presidenciais de Lula, que, eleito, o colocou na chefia da advocacia-geral da União e, por fim, o nomeou para o STF. Toffoli é petista raiz.