Paris é uma festa
Com despesas pagas pelos contribuintes, Lula viajou à França, acompanhado por quatro assessores, para receber o título de Cidadão Honorário de Paris, outorgado por iniciativa da prefeita da capital, Anne Hidalgo, militante do Partido Socialista.
Obviamente, o evento foi uma ação tramada entre amigos esquerdistas de lá e de cá que, fingindo acreditar na inocência do homenageado, deram um palco internacional para o ex-presidente desfilar como vítima de perseguição política no Brasil.
Condenado em segunda instância judicial nos casos do apartamento no Guarujá e do sítio em Atibaia a mais de 25 anos de prisão por corrupção passiva e lavagem de dinheiro, mas temporariamente em liberdade graças a alguns camaradas do STF, depois de cumprir na cadeia mais de um ano da primeira sentença, Lula ainda responde a meia dúzia de processos por crimes similares.
Fora isso, é acusado por seu ex-ministro e braço direito Antônio Palocci de comandar o conluio de políticos e empresários que dilapidou a Petrobras e, como se não bastasse, carrega a culpa de usar sua popularidade para eleger uma presidente inepta que jogou o país na maior crise econômica de sua história.
Pelo visto, a honraria parisiense, se é que se pode chamá-la assim, nem sempre é concedida a pessoas honradas.
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