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Publicado por Caio Gottlieb em

Governadores não escondem uma profunda decepção com seu colega Romeu Zema, acusando-o de populismo e falta de pulso por ter concedido aumento acima da inflação para as forças de segurança de Minas Gerais.

Entidades que representam os policiais militares estão usando o fato para endurecer nas negociações salariais em seus estados.

O argumento é simples: se o Estado de Minas, que está quebrado, deu 42%, por que os outros não podem dar?

Empresário bem-sucedido que nunca havia ocupado um cargo público, Zema foi eleito pelo partido Novo com a esperança de fazer de Minas uma promissora vitrine das novas práticas políticas e administrativas apregoadas pela sigla.

Desconfortáveis com a situação (e não é pra menos), líderes do Novo avaliam que o governador mineiro dá um péssimo exemplo ao país e fere bandeiras caríssimas para a legenda, que são a austeridade fiscal e a redução do tamanho do Estado, bem como dos seus gastos, e já cogitam a possibilidade de expulsá-lo.

O Novo ficou velho antes do tempo.

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