Os caminhos da próxima concessão
Ainda não foi batido o martelo, mas, a prevalecer a vontade do Palácio do Planalto, a nova licitação das rodovias federais no Paraná, a ser efetivada em 2021 no término dos atuais contratos, deverá adotar o formato de outorga onerosa.
É bom ficar claro que nesse sistema de concessão não vence a disputa o concorrente que oferecer a cobrança de menor valor nas praças de pedágio, e sim aquele que pagar a maior quantia ao governo, mantendo os preços da tarifa nos patamares estabelecidos em edital pelo poder público.
A opção, no entanto, não tem a aprovação da bancada paranaense no Congresso Nacional.
Os deputados federais do estado defendem a modelagem que combina investimento com menor tarifa para reduzir o impacto no bolso dos usuários.
Ou seja, a questão ainda pode render algum pano pra manga.
Seja como for, o governador Ratinho Junior não quer perder o bonde andando e já esteve em Brasília para assegurar que os recursos recebidos das novas operadoras pelos direitos de administrar as estradas sejam integralmente reinvestidos em obras de infraestrutura no Paraná, entendimento, por sinal, que conta com o apoio do presidente Jair Bolsonaro.
Nada mais justo.
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