Usamos cookies para armazenar informações sobre como você usa o nosso site e as páginas que visita. Tudo para tornar sua experiência a mais agradável possível. Ao utilizar nossos serviços, você concorda com o monitoramento descrito em nossa Política de Privacidade.

A lição do Paraná

Publicado por Caio Gottlieb em

Há poucos dias, o Brasil ficou sabendo que o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), criado pelo Ministério da Educação e pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira para aferir a cada dois anos, em âmbito nacional, a qualidade da educação básica e estabelecer metas para aprimorá-la, atribuiu ao Paraná, após tabular os dados referentes a 2023, o título de Estado com a melhor educação do país, tanto no Ensino Fundamental (séries iniciais e finais) quanto no Ensino Médio.

Obviamente, a histórica e cobiçada conquista não surgiu de um passe de mágica. Ela é o produto de vultosos investimentos e de um amplo conjunto de ações planejadas e implementadas desde o primeiro mandato do governador Ratinho Junior que começam agora a render os frutos almejados.

Uma delas, por exemplo, destacada pelo MEC ao anunciar os resultados da avaliação, foi a adoção de uma vigorosa política de estadualização das escolas responsáveis pelos últimos anos do ensino fundamental, seguindo na direção contrária à tendência que predomina em boa parte do país, onde a gestão das unidades é feita, com sérias deficiências, pelas prefeituras.

Por outro lado, viu-se que o principal incremento da educação paranaense ocorreu nos primeiros anos do Fundamental, demonstrando uma virtuosa sinergia entre os conteúdos ofertados pelo Estado e pelos municípios.

Fora esses diferenciais, outros fatores decisivos se somaram e contribuíram para colocar o Paraná no topo do podium da educação brasileira.

De uma forma bastante resumida, podemos elencar o aprimoramento dos recursos educacionais digitais e a aquisição de novos dispositivos eletrônicos (educatrons, desktops e tablets) como ferramentas de apoio aos trabalhos em sala; as aulas de robótica, impulsionadas com a compra de milhares de novos kits, e o incentivo ao aprendizado da programação de computadores, preparando os alunos para um dos mais promissores mercados profissionais do mundo; a utilização da inteligência artificial como uma espécie de “tutor” na resolução de exercícios de matemática; e a aplicação da Prova Paraná, instrumento que serve para analisar o desempenho dos estudantes da rede estadual em diferentes etapas da educação e recolher subsídios para monitorar e melhorar a qualidade do ensino.

Em suma, o Estado não só deu um salto espetacular no padrão educacional de suas crianças e de seus adolescentes, como também vem dando um show de estratégias inovadoras.

Usando um jargão popular, é o Paraná, literalmente, fazendo escola.

Categorias: OPINIÃO

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *