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Leitura Dinâmica

Publicado por Caio Gottlieb em

O amor e a política

Em 1982, o então jovem deputado federal Alvaro Dias, em disputa que marcou época, conquistou seu primeiro mandato no Senado derrotando o veterano ex-governador Ney Braga, que fez campanha com o slogan “Por amor ao Paraná”. Concorrendo agora a mais uma reeleição, Alvaro decidiu adotar o mesmo lema para homenagear o antigo rival, um dos maiores líderes políticos da história do Estado, com quem veio a se reconciliar tempos depois daquele confronto histórico. Anos mais tarde, a aproximação consolidou-se ainda mais quando o destino e o amor acabaram por unir suas famílias com o casamento de Carolina, primogênita de Alvaro, com Pedro Braga Maia, neto de Ney.

Uma coisa puxa a outra

Há seis meses consecutivos, o empreendedor paranaense precisa de menos de 24 horas para abrir uma empresa na Junta Comercial. De março a agosto gastou-se, em média, 18 horas para regularizar toda a documentação e sair com o CNPJ em mãos. É um dos melhores índices do País, consideravelmente superior à média nacional, que ficou em 24,1 horas, acima de um dia, no mesmo período. A agilidade confirma a opção do Governo do Estado por desburocratizar a máquina pública como forma de acelerar processos na atração de investimentos privados, com aportes de verbas públicas na digitalização e automação de processos. O saldo de abertura de empresas no Paraná, de acordo com a Jucepar, foi de 108 mil desde janeiro de 2022. Em relação apenas a aberturas, foram 190 mil desde o começo do ano. O Paraná tem 1,5 milhão de empresas ativas. Como em um efeito cascata, essa marca ajudou o Estado a celebrar outros recordes: o de geração de empregos formais, com mais de 100 mil vagas com carteira assinada em 2022, e na atração e no fomento de novos empreendimentos que injetaram em nossa economia cerca de R$ 120 bilhões entre janeiro de 2019 e março de 2022.

O adeus ao Pedrinho

O Oeste do Paraná despede-se de um personagem icônico de sua história. Um dos últimos líderes empresariais da geração que forjou o desenvolvimento econômico de Toledo, o inesquecível Pedrinho Furlan desembarcou no município na década de 1960 junto com a instalação do frigorífico da Sadia, empresa fundada em Concórdia (SC) em sociedade da família dele com o lendário Atílio Fontana. Dotado de espírito público incomum, Pedrinho foi uma figura extraordinária. Prestou serviços inestimáveis à comunidade, o que lhe rendeu reconhecimento unânime. Cumpriu sua missão exemplarmente. Deixa um imenso legado, que seus descendentes vêm sabendo honrar com toda a dignidade. Descanse em paz.

O roubo que mata

Do ex-procurador da República Deltan Dallagnol, que chefiou a força-tarefa do MPF na Operação Lava Jato e agora é candidato a deputado federal: “A corrupção não é só roubo. Também é assassinato. O desvio de verbas prejudica a saúde, tira ambulâncias das ruas, tira macas e medicamentos dos hospitais. Esses desvios roubam do povo a esperança. A corrupção é o roubo infinito.” Assino embaixo e conclamo os leitores para lembrarem disso quando forem às urnas no dia 2 de outubro. Vocês têm em mãos a arma mais eficiente para mudar o país: o voto.

O melhor está por vir

Com alta de 1,2%, o Produto Interno Bruto do Brasil teve o 7º maior crescimento do mundo no segundo trimestre, surpreendeu o mercado financeiro (que previa uma expansão bem menor) e causou profunda decepção nos economistas e jornalistas que fazem oposição ao governo Bolsonaro. O pior é que as projeções menos otimistas para o resto do ano não trazem boas notícias para os que torcem contra o país: o PIB deve fechar 2022 no patamar de 3%, com inflação pouco acima dos 6%, taxas que vão colocar a pátria amada em posição invejável diante das nações mais desenvolvidas. A macumba não está funcionando.

O crime compensou

Quando assumiu a presidência do Supremo Tribunal Federal, em 2020, o ministro Luiz Fux prometeu que não mediria esforços para fortalecer o combate à corrupção e barrar retrocessos nessa área. Pois ele entrega o cargo nesta segunda-feira (12) à colega Rosa Weber sem cumprir minimamente o propósito. Apoiador incondicional da Lava Jato, sempre votou a favor das investigações que revelaram a roubalheira na Petrobras, mas não conseguiu impedir o desmonte da operação, culminado com a escandalosa anulação das condenações de Lula, liberado, sem ter sido absolvido ou inocentado, para tentar voltar ao Palácio do Planalto, ou seja, “à cena do crime”, como o ex-desafeto Geraldo Alckmin, hoje candidato a vice na sua chapa, cansou de dizer. Enfim, Fux deixa o comando do STF com a impunidade dos bandidos ricos e poderosos mais forte do que nunca.

Touché!

Merece ser emoldurado em um quadro e pendurado na parede o comentário com refinada ironia que o presidente Jair Bolsonaro publicou em suas redes sociais sobre tratamento raivoso que recebeu ao ser entrevistado no Jornal Nacional por William Bonner e Renata Vasconcellos: “Ninguém deveria estar surpreso. Na verdade, compreendo perfeitamente a Globo tratar melhor aqueles que estão dispostos a pagar mais. Eles são a esperança de dias melhores para a emissora. Nada mais coerente do que pegar mais leve. Estranho seria comigo, que fechei a torneira.” Uma bela bofetada com luvas de pelica.

Palmas que ela merece

Primeira mulher agraciada com a honraria, a comunicadora Olga Bongiovanni vai receber em solenidade marcada para o dia 25 de novembro o título de Cidadã Honorária do Oeste do Paraná, outorgado pela AMOP. Mais do que justa, a homenagem valoriza a vitoriosa carreira de uma talentosa e carismática profissional da imprensa que, já bem-sucedida em Cascavel, onde chegou em 1975 para fazer história no rádio à frente de programas de entrevistas, músicas e de variedades, consagrou-se atuando na apresentação de atrações de alcance nacional na TV Bandeirantes, Rede TV, TV Gazeta e TV Aparecida. Olga é um orgulho e um patrimônio da cidade.

Categorias: OPINIÃO

1 comentário

Paulo Porsch · 12/09/2022 às 17:39

De minha parte agradeço todo amor do Álvaro pelo Paraná – alias, pouco demonstrado nos últimos anos, mas está na hora da renovação.
Todo apoio ao Paulo Martins.

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