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Simples assim

Publicado por Caio Gottlieb em

Não há o que discutir: atendendo todos os critérios técnicos exigidos para aplicação do benefício, Bolsonaro usou das prerrogativas constitucionais que lhe dão poderes absolutos para indultar quem bem entender ao conceder a graça presidencial (esse é o nome jurídico) para o deputado Daniel Silveira, perdoando-o da condenação abusiva imposta pelo Supremo Tribunal Federal em represália às críticas que o parlamentar fez a integrantes da Corte.

Foi uma sentença proferida com sentimento de ódio e vingança dentro de uma ação judicial arbitrária e ilegal.

De mais a mais, falando com autoridade sobre o assunto, o ex-ministro do STF, Marco Aurélio Mello, repreendeu severamente seus antigos pares ao declarar que nada disso estaria acontecendo se eles tivesse respeitado o artigo da 53 da Constituição Federal, que garante imunidade parlamentar aos senadores e deputados por suas palavras e opiniões, digam o que disserem.

Em resumo, o presidente da República reparou uma injustiça.

De resto, a esperada gritaria contra a decisão de Bolsonaro vinda de juristas, advogados, jornalistas e políticos que desfilam na Escola de Samba Unidos na Oposição ao Governo é mero e inócuo “jus sperniandi.”

Não gostam do jogo? Mudem suas regras.

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1 comentário

José A Dietrich Fh · 28/04/2022 às 19:03

Como diz o Arnaldo: a regra é clara. Foi injuriado, caluniado ou difamado ou de qualquer modo ofendido ? Ajuize a ação própria pedindo a condenação penal pelas supostas ofensas, peça danos morais e o que mais entender. É assim que a coisa funciona. No STF eles são “vítimas”, polícia (Instagram inquéritos), acusam e julgam. É o goleiro apitando um escanteio, atravessando o campo, cobrando o escanteio e cabeceando para o gol.

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