Usamos cookies para armazenar informações sobre como você usa o nosso site e as páginas que visita. Tudo para tornar sua experiência a mais agradável possível. Ao utilizar nossos serviços, você concorda com o monitoramento descrito em nossa Política de Privacidade.

Como esperado, deu tudo certo

Publicado por Caio Gottlieb em

Para surpresa de ninguém, a Câmara e o Senado derrubaram o veto de Bolsonaro ao escandaloso aumento do fundão eleitoral e garantiram a bagatela de 5,7 bilhões de reais para os partidos custearem suas despesas na campanha do próximo ano.

O desfecho da história, que praticamente triplica os recursos empregados na disputa de 2018, serviu para mostrar mais uma vez como se agrupam os integrantes do Congresso Nacional, misturando governistas, oposicionistas e independentes, quando agem por interesses puramente pragmáticos e fisiológicos.

Teve a turma dos desavergonhados que formaram ampla maioria para turbinar a verba, sem medo da ira popular.

E teve a turma dos envergonhados, divididos entre os que votaram a favor do veto para ficar bem na fotografia, mas torcendo pela própria derrota para poder também se refestelar na dinheirama, e aqueles, pouquíssimos, que pretendem se eleger sem usar um centavo dos nossos impostos – a conferir posteriormente.

Fingindo que o problema não era mais com ele, o presidente da República, agora filiado ao PL, expoente do Centrão, lavou as mãos e não moveu uma palha em defesa do seu veto, guiado pela lógica de que, no final das contas, eleição custa caro e toda grana, sendo legal, é bem-vinda.

O Brasil, definitivamente, não é para amadores.

 

VEJA NO LINK ABAIXO COMO VOTARAM OS PARLAMENTARES

https://g1.globo.com/google/amp/politica/noticia/2021/12/17/congresso-veto-r-57-bilhoes-fundo-eleitoral-2022.ghtml

Categorias:

11 comentários

Sérgio · 26/12/2021 às 15:30

Dirceu e como o Novo votou com relação ao veto: a favor do veto, torcendo para perder ou contra na cara de pau?

Novo é só um nome bonito de marketing, a velha e “boa” política continua lá.

Nova política é uma utopia.

José Alberto Dietrich · 20/12/2021 às 15:16

O Caio sempre talentoso, mas discordo apenas de um tópico quando o Caio diz que o presidente se omitiu e lavou as mãos após o veto do Congresso. Acho que ele teve muita coragem ao vetar uma aberração dessas, mas depois que 513 picaretas derrubam o veto dele, francamente eu agiria da mesma forma. Não há mais nada a fazer. A regra é essa: o Presidente tem o poder de vetar mas o Congresso tem o poder de derrubar o veto. Depois disso só restam as lamúrias e se o Presidente criticar a derrubada do veto, estará arranjando uma encrenca com os nossos “legisladores”. Eu não faria isso. Bem feito para os que elegeram esses “legisladores”. Finalizando: numa época de redes sociais, Facebook, Twitter, E-mail, Instagram, whatsapp, tudo quase de graça, onde é que esses deputados e senadores irão gastar 5,7 bilhões de reais para a difícil tarefa de conseguir votos ? Isso é um escárnio, um atentado à inteligência média dos Brasileiros.

Canisio frai · 20/12/2021 às 11:52

Tristeza!

Juarez Luiz berte · 20/12/2021 às 10:43

Perfeito Caio ser presidente no Brasil, já não é uma tarefa fácil, agora governar são outros 500, uma vez que quem manda mesmo e o congresso Nacional, e invariavelmente quase toda semana temos o STF que da seus pitacos! Será que veremos algum partido indo até o STF contestar os valores aprovados?

    MARCELO · 20/12/2021 às 13:48

    Creio que o DEM poderia fazê-lo, ou não?

Tulio Santos · 20/12/2021 às 08:00

É simplesmente só um pouco a mais do mesmo!

Luciano Huck · 19/12/2021 às 20:39

Belo comentário Caio. A nova política que alguns venderam, nunca existiu.

    Juarez Luiz Berté · 20/12/2021 às 10:46

    E pelo jeito vai demorar muito ainda Luciano!

      MARCELO · 20/12/2021 às 12:24

      A nova política até existe, mas acreditar que Bolsonaro era a nova política, é ter síndrome de Poliana.

    Ayrton · 20/12/2021 às 11:35

    É mais um acinte da nossa Cleptocracia!
    Este fundo está surrupiando de cada brasileiro, especialmente dos miseráveis, R$ 2.500,00 per capita.
    Isto para reeleger os “desqualificados” que não nos representam.
    Perdão, mas isso não é democracia!
    Abs

    Dirceu Soligo · 20/12/2021 às 14:52

    O Partido Novo sempre defendeu o fim
    do dinheiro dos impostos do trabalhador para ser utilizado em campanhas, desde sua fundação não utilizou desse recurso, por entender que mais útil ser utilizado para investir na saúde, principalmente em tempos de pandemia, educação e segurança. Tem 8 deputados federais, 13 deputados estaduais, 29 vereadores, o governador de MG, Romeu Zema e o prefeito de Joinville, Adriano Silva, que foram eleitos sem recursos desse vergonhoso fundo eleitoral. Parece que temos aqui pessoas que não querem pontuar isso, será que também se beneficiam desses recursos dos impostos do trabalhador? Ou será que de fato não conhecem essa nova política?

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *