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Ninguém diga depois que não foi avisado

Publicado por Caio Gottlieb em

Tudo indica que haverá um grande fortalecimento da democracia brasileira em uma eventual eleição de Lula em 2022 para cumprir seu terceiro mandato presidencial.

Algumas de suas declarações mais recentes confirmam essa expectativa e nos dão a certeza de um auspicioso futuro para o país.

Comentando, por exemplo, os 16 anos de Daniel Ortega na presidência da Nicarágua e sua recente recondução ao cargo em um processo eleitoral fraudulento condenado pela comunidade internacional, ele equiparou o ditador caribenho a líderes de democracias europeias mais do que consolidadas que também ficaram longos períodos no poder.

Ou seja, comparou alhos com bugalhos.

Com a mesma coerência, ele tem minimizado os protestos que vêm ocorrendo frequentemente contra a ditadura comunista de Cuba, dizendo que a brutalidade empregada pela polícia para reprimir as manifestações dos opositores do sanguinário regime, apoiado desde sempre pelo PT, é “coisa que acontece no mundo inteiro”.

Ou seja, tá tudo bem.

Para completar, durante o périplo europeu que fez em novembro, com todas as despesas da comitiva pagas pelo erário público brasileiro, direito que a condição de ex-presidente lhe confere, o petista voltou a defender a regulamentação dos veículos de comunicação e das redes sociais, sugerindo a criação de mecanismos que submetam a imprensa e a livre manifestação do pensamento na internet a algum tipo de controle e censura estatal.

Com suas condenações na Lava Jato por crimes de corrupção e lavagem de dinheiro anuladas pelo STF graças a artifícios jurídicos, apesar das fartas provas documentais, materiais, testemunhais, delações, confissões e devolução, por parte de diversos réus, do dinheiro surrupiado no esquema de roubalheira que saqueou a Petrobras durante os governos dele e da Dilma, Lula também anda dando lições de ética e moral.

Afinal, Lula é tão democrático quanto honesto.

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5 comentários

Vitor Campestrini · 03/12/2021 às 17:52

P

Podem falar o que quiserem, Bolsonaro foi o único político a enfrentar o sistema MECANISMO, mostrar suas podres vísceras.
Único que fala em liberdade do povo, o resto é risco.

MARCELO · 02/12/2021 às 12:25

Não podemos esquecer do Valdemar Costa Neto e a célebre frase: Diga-me com quem andas, e ….. Seguindo este critério talvez sobre o Daciolo pra votarmos. Mas creio que Lula e Bolsonaro disputam uma vaga no segundo turno para perder de lavada para o Moro (que nem de longe é grande coisa como candidato, mas os adversários também não são). Quanto a ex presidente ter as despesas pagas pelo contribuinte, a ver se o Sr Bolsonaro irá abrir mão dessa benesse. Em 2023 ou 2027 saberemos.

    Gésio Berleze · 02/12/2021 às 13:15

    Acredito que qualquer candidato que disputar com Bolsonaro vai levar uma surra e ficara muito desmoralizado.

      Sérgio Novelli · 02/12/2021 às 15:17

      Eu não acredito nisso. Bolsonaro pisou na bola feio durante a pandemia. Teve em suas mãos a oportunidade de dar uma lavada de 90% dos votos nos seus adversários nas próximas eleições, mas o que ele fez foi negar a pandemia, atrasar compra de vacinas, causar polêmicas políticas desnecessárias e tantas outras peripécias inúteis, que só serviram para degradar a aprovação dele entre seus eleitores.

      Com relação ao Lula, não voto nele nem depois de morto! Nem nele, nem em qualquer candidato que tenha qualquer mínima relação com a esquerda – isso inclui o PL, novo partido do Mito.

      Sérgio Moro ainda é uma icógnita para mim. No momento, não creio que será um bom político e digo isso com base na trágica carreira como ministro da justiça de Bolsonaro. É como se diz: “Como político, ele é um excelente jurista”. Na verdade estou esperando com curiosidade pra ver o plano de governo dele, como será sua campanha e como o Podemos irá conduzir essa campanha – a quais partidos irá se coligar e etc. Não é impossível de se tornar uma opção futuramente, mas acho difícil.

      No momento, como diz o ditado: “Ruim com ele, pior sem ele”. Por enquanto, meu voto é do Bolsonaro e ponto final.

        Sergio Leonardo · 04/12/2021 às 21:53

        Concordo plenamente com o primeiro e segundo parágrafos; Eu fui eleitor do Bolsonaro principalmente por fazer frente à esquerda corrupta, fiz até campanha pra ele, porém, suas atitudes como presidente deixaram a desejar, acho que faltou ler um pouco de Sun Tzu e Miyamoto Musashi, ia ajudar pra não dar murro em ponta de faca,
        Quanto ao Sérgio Moro, sei que fez um trabalho incrivel na Lava Jato, que além de competência exigiu muita coragem e determinação. Teve paciência e agiu sempre bem fundamentado, tanto é que, na época, até mesmo STJ e STF aprovaram seu trabalho e de toda equipe Lava Jato, mesmo com contrariedades de vários ministros que hoje sabemos são pró Lula. Moro, como eu e milhões de brasileiros, também acreditou que Bolsonaro ia ter o bom senso necessário para presidir o Brasil, mas não é o que esta acontecendo, e mesmo que tenha ótimas intenções e seja anti esquerda, falta predicados para um segundo mandato, e o que falta em Bolsonaro acredito que sobra em Moro. Portanto, sem demais críticas a Bolsonaro, minha opção é Sérgio Moro, e caso não tivesse essa opção, votaria novamente em Bolsonaro pra defender o Brasil da esquerda comunista.

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