Respeitável público, o espetáculo vai começar!
Alguns membros do G7, o bloco dominante do tribunal de inquisição em que se transformou a CPI da Covid, já pressentindo o que iria acontecer, bem que tentaram evitar a convocação para ouvir o empresário Luciano Hang.
Estavam cobertos de razão, mas foram voto vencido e agora devem estar cobrando dos colegas a conta pelo vexame que todos passaram em rede nacional.
O bobo da corte, como o midiático “véio” da Havan foi debochadamente tratado pelo senador Renan Calheiros, fez durante o seu depoimento o que todo mundo previa: botou no bolso os palhaços do circo.
Em resumo, os implacáveis e arrogantes interrogadores, que usam a investigação parlamentar da pandemia como palanque eleitoral, foram buscar lã e voltaram tosquiados.
Vale destacar que um dos momentos mais emblemáticos do dia ocorreu em um canto da sala, um pouco longe dos olhares e ouvidos indiscretos da plateia.
Antes da retomada dos trabalhos, após a confusão inicial que paralisou o picadeiro, digo, a sessão, por mais de meia hora, as imagens do circuito interno de tv do Senado registraram uma conversa de 10 minutos entre Luciano e o impoluto relator do colegiado.
Segundo apurou o site O Antagonista, os dois trocaram amenidades e falaram sobre os planos de expansão da Havan em Alagoas, terra natal de Calheiros.
Além da unidade a ser inaugurada ainda este ano em Maceió, o empresário informou a Renan que planeja abrir outras lojas no estado.
Pareciam bons e velhos amigos colocando os assuntos em dia.
Política é isso, minha gente: nem tudo é o que parece ser.
1 comentário
LUIZ FERNANDO · 30/09/2021 às 20:54
“Em política, o problema não é você não tomar partido. O problema é você tomar.
A partir do momento que você tem um político de estimação, você é parte do problema, não da solução.” Ricardo Amorim