Não há mal que sempre dure
Como são os caprichos do destino…
Em nota postada no blog na última quarta-feira (1) revelei que a Coamo está seguindo adiante com o seu plano de investir 1 bilhão de reais na construção de um porto próprio na cidade catarinense de Itapoá para exportar seus produtos, uma decisão estratégica tomada pela maior cooperativa agrícola da América Latina para ter segurança no cumprimento de seus contratos depois de sofrer enormes prejuízos e perder muitos clientes pelas dificuldades operacionais e falta de infraestrutura que marcaram a desastrosa administração do porto de Paranaguá nos oito anos ininterruptos em que Roberto Requião governou o estado na década de 2000.
Pois exatamente no mesmo dia eis que sai a boa notícia de que, pelo segundo ano consecutivo, na segunda edição do Prêmio Portos + Brasil, instituído pelo Ministério da Infraestrutura, a empresa pública que administra os terminais de Paranaguá e Antonina foi eleita a melhor do país em gestão portuária, vencendo em duas das oito categorias avaliadas.
O reconhecimento é resultado dos níveis de excelência obtidos na análise de indicadores financeiros, contábeis, de transparência administrativa, regularidade tributária e trabalhista, além da manutenção dos acessos aquaviários, e reflete as ações adotadas pelo governador Ratinho Junior na recuperação da eficiência e do prestígio dos portos paranaenses. A foto registra a entrega dos troféus em cerimônia realizada em Brasília.
Vale lembrar que a Coamo foi apenas uma dentre outras empresas do Paraná que naquele período, diante dos problemas enfrentados em Paranaguá, foram obrigadas por uma questão de sobrevivência a direcionar seus embarques para terminais do estado vizinho, levando junto vultosos investimentos que propiciaram a geração de milhares de empregos por lá.
O movimento chegou a render a Requião o irônico titulo de “melhor governador da história de Santa Catarina”.
Fez por merecer.
3 comentários
MARCELO · 03/09/2021 às 16:09
Essa questão de parentes existe desde sempre. Vejam os casos dos filhos do Sr. Lula (Ronaldinho dos negócios) e as mansões (comprada por um e alugada por outro) sem evolução patrimonial condizente (rachadinha não conta) dos filhos do incorruptível presidente atual. O que acontece é que político tem torcida, e aí meu amigo, quem critica a corrupção e o nepotismo de um, apoia o do outro.
José Alberto Dietrich Filho · 03/09/2021 às 14:42
Lembrando que o Requião colocou uma pessoa de confiança como diretor do Porto de Paranaguá, o seu próprio irmão. Isso deixou nítida a intenção de desestreturar o nosso Porto, pois se fosse alguém sério e independente teria pedido exoneração e denunciado a Maria Louca, apelido “carinhoso” desse déspota.
MARCELO · 03/09/2021 às 13:34
A outra nota, na verdade foi pra criticar o Requião, mas os comentários já deram o tom e não foram contestados pelo autor. A Coamo foi onde vai ter mais lucro, no que está certa. Sempre acho cascata essa conversa mole de orgulho de ser paranaense de muitas empresas e empresários.