Pedágio: é preciso mais razão e menos emoção
Por 40 votos a 12, a Assembleia Legislativa aprovou em 2º turno, nesta quarta-feira (18), o projeto que autoriza a delegação de estradas estaduais à União para serem integradas à nova licitação de rodovias federais no Paraná que virá em substituição às atuais concessões.
Sem deixar margem a qualquer dúvida, o placar expressou, de forma inconteste, o desejo latente da população, manifestado pela esmagadora maioria de seus deputados, de ver o estado equipado com rodovias de alta qualidade capazes de oferecer fluidez e segurança no tráfego e a mais avançada infraestrutura logística para colocar a economia paranaense entre as mais dinâmicas do país.
Sempre haverá, é claro, críticas ao pedágio. Ninguém gosta dele.
Mas essa é uma realidade da vida nacional que tende a se expandir cada vez mais. É um daqueles males que vêm pra bem.
Como outras tantas, trata-se de mais uma escolha da sociedade: pagar para usufruir de estradas modernas e bem conservadas ou não pagar nada, ficar esperando que os governos tapem os buracos e, em pouco tempo, não ter estrada nenhuma.
Enfim, a discussão já não gira mais em torno de se ter ou não rodovias pedagiadas, mas de se buscar tarifas justas, garantia de obras e contratos transparentes.
O Paraná, através da atuação conjunta de suas lideranças políticas e empresariais, está nesse caminho.