Aviso aos navegantes
Política, como sabiamente definiu em tempos passados o mineiro Magalhães Pinto, é igual a nuvem: você olha, ela está de um jeito; olha de novo e ela já mudou.
Por isso mesmo, eu não me surpreenderei se a prometida filiação de Jair Bolsonaro ao Patriota, em se confirmando, vier a provocar uma profunda alteração no jogo da sucessão estadual no Paraná em 2022.
Embora a aliança com o governador Ratinho Junior (PSD) continue sendo a opção mais provável, alguns assessores bem postados no Palácio do Planalto já começam a alimentar a ideia de formar no estado um palanque próprio para a campanha de reeleição do presidente, não só para ele ter maior liberdade na defesa de suas propostas, mas também para alavancar a votação dos candidatos do partido ao Congresso Nacional.
Nesse cenário, um dos nomes que surgem para disputar o Palácio Iguaçu é o do deputado federal Evandro Roman, presidente estadual do Patriota e um dos principais articuladores para o ingresso de Bolsonaro na sigla.
O fato é que em relação ao próximo pleito nada está definido, todas as cartas estão sobre a mesa e muita água ainda vai rolar debaixo da ponte.
Quem viver, verá.
(Leia e compartilhe outras postagens acessando o site: caiogottlieb.jor.br)
3 comentários
Marcelo · 08/06/2021 às 12:29
Ademais, Roman não irá ser candidato ao governo, pois não há de se queimar com o Ratinho Jr. Claro, mesmo que não se eleja, sempre existirão secretarias prontas a serem ocupadas. Apostar no cenário Bolsonaro reeleito seria o mesmo que cravar Dilma ou Aécio em 2014: uma loteria.
Luciano Huck · 08/06/2021 às 11:53
Se for analisar a última votação do Ronan em Cascavel, essa aliança será um sucesso.
Marcelo · 07/06/2021 às 17:43
O efeito Bolsonaro que em 2018 catapultou muita gente, não terá o mesmo impulso agora.