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Fim da novela, e com final feliz

Publicado por Caio Gottlieb em

Pode-se levar como lição dessa história os ensinamentos que vêm da sabedoria de dois ditos populares: “água mole em pedra dura tanto bate até que fura” e “a persistência é o caminho do êxito”.

Confirmando oficialmente o acordo que há dias já estava sacramentado nos bastidores, o governador Ratinho Junior anunciou nesta sexta-feira (21) que o presidente Jair Bolsonaro e o ministro Tarcísio de Freitas decidiram que a modelagem das novas concessões das rodovias federais que cortam o Paraná vai acatar na íntegra a proposta que vinha sendo ardorosamente defendida nos últimos meses pelo Palácio Iguaçu e pelas entidades empresariais do estado.

Encerrando de vez os conflitos motivados pela insistência do Ministério da Infraestrutura em realizar os leilões dos lotes das estradas impondo pagamento de outorga onerosa e limitação no desconto do preço dos pedágios, ficou definido que não haverá cobrança de qualquer tipo de ágio e vencerá a licitação quem oferecer a menor tarifa sem nenhum limite pré-estabelecido, em um formato que contempla também novas regras para a garantia da execução das obras através de um depósito-caução e adequação no degrau tarifário das pistas duplicadas.

O desfecho bem-sucedido das negociações que Ratinho conduziu com muita paciência e firmeza colocou em evidência seu prestígio junto ao governo federal e demonstrou seu poder de liderança na articulação da sociedade paranaense em torno de uma causa que representa investimentos da ordem de 42 bilhões de reais nos principais corredores logísticos do estado.

Outro aspecto extremamente relevante da conquista foi a quebra de paradigmas solidamente assentados para as concessões rodoviárias federais, ao se aceitar um modelo personalizado para atender exclusivamente a demanda do Paraná, a partir da comprovação da diferente realidade do estado em relação ao restante do país.

Enfim, foi, inegavelmente, uma vitória política histórica do governador e uma demonstração de que, apesar das idas e vindas, marchas e contramarchas, o jogo só acaba quando termina.

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8 comentários

Fred Bueno · 23/05/2021 às 20:18

Não é mais possível cobrar do maior contribuinte do estado o ônus pela sua performance. Quem mais contribui, têm obrigatoriamente que pagar menos.

Simone · 23/05/2021 às 14:40

Espero que esse governador não se reeleja. Ele é autoritário e não está fazendo nada para evitar a propagação da covid. Ou seja, está alinhado a bolsonaro nos seus piores aspectos.

Marcos Villanova de Castro · 22/05/2021 às 11:11

Foi mesmo uma ótima negociação para o Paraná. Louve-se por isso o atual governador, mas sem esquecer que, em se tratando de suas rodovias, o mérito do estado possuir uma realidade diferenciada em relação ao restante do país, começou a ser construído no governo Jaime Lerner.

Marcelo · 22/05/2021 às 10:34

Teatrinho.

Elias Zydek · 22/05/2021 às 09:44

Caio se não fosse a determinação do POD (lideranças oestinas) em levantar e persistir na mudança de modelo, nada mudaria do inicialmente proposto!!!

    Marcelo · 22/05/2021 às 10:48

    Cantei a bola, o discurso das entidades. Falei isso algumas postagens atrás.

    Marcelo · 22/05/2021 às 10:51

    Cantei essa bola do discurso das entidades e associações tomando pra si a glória de algo que era bola cantada.

    Edson Luiz Carollo · 22/05/2021 às 11:35

    Concordo Elias, não fosse o POD e seus importantes debates com diretorias determinadas e com claros objetivos, todos estariam deitados em berço esplêndido e somente reclamando do alto valor do pedagio praticado no Paraná.
    Parabéns ao POD que está fazendo história e corrigindo uma injustiça de mais de 20 anos, que penaliza uma das regiões mais produtivas e que contribui para o saldo positivo na balança comercial do País.

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