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Ratinho vai “brigar” por menor tarifa

Publicado por Caio Gottlieb em

Assim que baixar a poeira levantada pelas acaloradas audiências públicas do pedágio e houver uma trégua no combate à pandemia, sua prioridade máxima no momento, o governador Ratinho Júnior deverá voltar à carga para tentar demover o ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, da ideia de exigir o pagamento de outorga na licitação das novas concessões das rodovias federais no Paraná.

Alertado pelos estudos técnicos das entidades empresariais, defensoras intransigentes do formato de menor tarifa, ele convenceu-se de que o chamado “modelo híbrido” proposto pelo Ministério da Infraestrutura acabará, no médio prazo, elevando os preços do pedágio para valores superiores aos atuais, que já agravam fortemente o custo de produção da agropecuária paranaense e enfraquecem cada vez mais a sua capacidade competitiva nos mercados nacional e internacional.

Líderes do setor produtivo que tiveram conversas recentes sobre o tema no Palácio Iguaçu souberam que, caso seu novo apelo não tenha êxito, o governador poderá até pedir ao presidente Bolsonaro para deixar o Paraná de fora do plano nacional de concessões rodoviárias por não estar disposto a arcar com o catastrófico desgaste político de uma fórmula fadada a ser extremamente prejudicial à economia do Paraná.

Outra possibilidade que começa a ser aventada como solução para o impasse é Ratinho propor à União a reedição do convênio que delegou ao Paraná a gestão das estradas federais que compõem o Anel de Integração para que o próprio Estado, assim como ocorreu em 1997, promova os leilões dos trechos, mas, desta vez, pelo critério de menor tarifa, sem limites para a oferta de descontos pelos concorrentes.

Enfim, tudo indica que ainda tem muita água pra rolar debaixo da ponte.

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1 comentário

Francisco · 22/03/2021 às 12:15

Leia-se: “Líderes do setor produtivo que tiveram conversas recentes sobre o tema no Palácio Iguaçu souberam que, caso seu novo apelo não tenha êxito, o governador poderá até pedir ao presidente Bolsonaro para deixar o Paraná de fora do plano nacional de concessões rodoviárias por não estar disposto a arcar com o catastrófico desgaste político de uma fórmula fadada a ser extremamente prejudicial à campanha de reeleição de ambos.

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