Usamos cookies para armazenar informações sobre como você usa o nosso site e as páginas que visita. Tudo para tornar sua experiência a mais agradável possível. Ao utilizar nossos serviços, você concorda com o monitoramento descrito em nossa Política de Privacidade.

O show tem que continuar

Publicado por Caio Gottlieb em

Obrigados a fechar as portas já no início da pandemia, eles figuram entre os espaços públicos diretamente mais impactados pelas medidas que restringem a circulação e a aglomeração de pessoas para conter a disseminação da Covid-19 e acumulam desde então grandes prejuízos financeiros com a perda da venda de ingressos.

Muita gente talvez esteja imaginando, com razão, que toda essa conjuntura de dificuldades deveria inibir a construção de novos museus nos próximos meses ou anos. Ledo engano.

Demonstrando a resiliência de um dos atrativos turísticos mais apreciados em todo o mundo, vários projetos começam a sair da gaveta em diversos países.

Até o Brasil, mais especificamente o Paraná, está na lista: vai ser publicado em 45 dias o edital de licitação para o projeto executivo do novo Museu de História Natural (veja as perspectivas arquitetônicas aqui postadas) que será edificado junto ao belíssimo Jardim Botânico de Curitiba, dando um complemento espetacular ao mais conhecido cartão postal da capital paranaense.

Por outro lado, os museus mais famosos do mundo, ainda sem data para retomar as atividades, estão aproveitando os salões vazios para fazer consertos, renovar as instalações e lustrar suas obras-primas, para deixar tudo nos trinques quando os visitantes voltarem.

Dono do maior acervo de arte do planeta, com mais de 620 mil peças abrigadas em suas galerias, o Louvre, em Paris, mobiliza 150 funcionários nessa frenética tarefa, que inclui uma ampla restauração do próprio edifício, antigo palácio que serviu de residência para os reis da França, às margens do Rio Sena.

Não muito longe dali, seguem a pleno vapor os trabalhos de recuperação da Catedral de Notre-Dame, que perdeu parte do teto e a torre principal durante um incêndio em 2019.

Aliás, neste momento um grupo de técnicos está buscando nas florestas francesas cerca de 1 000 carvalhos de no mínimo 100 anos, que serão usados na execução de uma réplica exata da torre destruída.

É por esse zelo exemplar que dedica à preservação do seu patrimônio histórico e cultural que Paris é o que é.

(Leia e compartilhe outras postagens acessando o site: caiogottlieb.jor.br)

Categorias:

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *