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Deixa a vida me levar

Publicado por Caio Gottlieb em

Certamente é do seu conhecimento que os impostos que você paga também ajudam a sustentar as regalias a que têm direito por lei os ex-presidentes brasileiros, que custaram aos cofres públicos no ano passado cerca de 4,5 milhões de reais.

Cada um dos seis que atualmente desfrutam dos privilégios é agraciado com um pacote de benefícios que abrange pensão mensal vitalícia no valor de 12 mil reais, salários de oito servidores (4 seguranças, 2 motoristas, 2 assessores), dois carros e gastos com combustível.

Além disso, a União paga passagens aéreas e diárias de hotel para quantas viagens eles queiram fazer para qualquer lugar do mundo, incluindo as despesas dos acompanhantes.

Em 2020, o valor despendido para patrocinar os deslocamentos nacionais e internacionais do grupo bateu na casa dos 770 mil reais.

O campeão da turma – adivinhou – é Lula.

Somente o breve passeio que ele fez a Cuba em dezembro para participar das gravações de um documentário saiu por 163 mil reais – nada menos que 20% do total desembolsado pelo tesouro para cobrir os périplos de todos os seus colegas ao longo do ano findo.

Aliás, o tour de Lula pela paupérrima ilha caribenha governada pela sanguinária ditadura fundada por Fidel Castro, grande ídolo e inspirador da esquerda latino-americana, não deu muita sorte.

Cinco dias depois da chegada a Havana, ele e os nove integrantes de sua comitiva testaram positivo para o novo coronavírus e as filmagens tiveram que ser adiadas para outra data.

Depois de passar mais de um ano preso (lembre-se que ele está condenado por corrupção mas foi solto pelos amigos do STF), o petista começou a recuperar o tempo perdido, voando nos últimos meses também para Roma, Paris, Berlim e Genebra.

Alguém disse certa vez que ocupar uma cadeira no Senado do Brasil, onde se trabalha pouco e ganha-se bem, fora as mordomias, é melhor do que o paraíso, porque para chegar lá não é necessário morrer.

Ser ex-presidente da República não fica nada a dever, com a vantagem de que não precisa trabalhar nem um pouquinho.

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