Mentira tem perna curta
Praticando o seu esporte predileto de bater em Bolsonaro dia e noite, em mal disfarçada represália pelo fechamento das torneiras que despejavam bilionárias verbas publicitárias da União em suas contas bancárias durante as gestões do PT, a grande imprensa vinha se deleitando em atribuir o atraso (logo sanado) na vinda das vacinas da Oxford produzidas na Índia a erros da diplomacia brasileira que teriam minado nossas relações com aquele país.
Só esqueceram de combinar a fake news com o embaixador indiano no Brasil, Suresh Reddy.
Desmentindo a canalhice com sutileza e elegância, o diplomata enalteceu nas redes sociais os laços de amizade e cooperação que unem as duas nações ao agradecer uma postagem de Filipe Martins, assessor especial para Assuntos Internacionais da presidência da República.
“Obrigado Filipe Martins por compartilhar seus pensamentos sobre a parceria entre a Índia e o Brasil. O sentimento e a crença de que esta será uma das parcerias definidoras deste século é totalmente reciproco”, escreveu Reddy, em mensagem que incluiu o chanceler indiano, Subrahmanyam Jaishankar.
É assim que vai pelo ralo o maior patrimônio que os veículos de comunicação deveriam preservar para garantir a sua sobrevivência: a credibilidade.
Diante da campanha difamatória sem tréguas que os barões da velha mídia, por interesses financeiros contrariados, movem para desestabilizar o governo, comprova-se mais uma vez que a parte mais sensível do corpo humano é o bolso.
Vem a calhar, a propósito, uma das melhores frases da vasta e espirituosa coleção de sarcasmos do humorista Juca Chaves: “A imprensa é muito séria, se você pagar eles até publicam a verdade”.
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