A educação a serviço da doutrinação
Instaladas em rincões do Brasil com a justificativa oficial de levar ensino superior gratuito para jovens sem condições econômicas de estudar nos grandes centros, mas também com o propósito de alimentar a retórica esquerdista do “nós” (os pobres) contra “eles” (os ricos), as 18 universidades federais fundadas pelos ex-presidentes Lula e Dilma revelaram-se, em boa parte, mais um exemplar engodo da era petista.
De acordo com avaliação do Ministério da Educação, que verifica anualmente a qualidade do ensino universitário em âmbito nacional, as instituições criadas nos anos PT têm notas próximas de 3, numa escala de pontuação que vai de 1 a 5.
A mais bem classificada universidade federal do país é a do Rio Grande do Sul, sediada em Porto Alegre, com nota 4,3.
Em outro levantamento, o Ranking Universitário do jornal Folha de S. Paulo, no qual são checadas 196 instituições públicas e privadas, oito das 18 “UniLulas” aparecem depois da 100ª posição.
Aliás, a pior federal é justamente uma delas: a do Sul e Sudeste do Pará, em 190º lugar.
De um modo geral, algumas mais, outras menos, todas elas padecem de baixa qualidade na difusão do conhecimento, formação deficiente dos estudantes e má gestão dos recursos.
Nada disso surpreende.
Afinal, as “UniLulas” não foram constituídas exatamente para fornecer ensino de alto nível e preparar bons profissionais para trabalhar pelo desenvolvimento do país, e sim para arrebanhar e formar cabos eleitorais para servir a um partido político obcecado para se eternizar no poder a qualquer custo.
Não fosse a Operação Lava Jato, que desbaratou a organização criminosa escondida por atrás da sigla, essa turma estaria mandando até hoje.
Deus ainda é brasileiro.