Bagatela

Ninguém duvida que, na volta do recesso, em agosto, quando irá votar o Orçamento para 2020, o Congresso Nacional vai aprovar alegremente o projeto que turbina (aliás, mais do que dobra) o fundo eleitoral, aumentando de R$ 1,7 bilhão (valor alocado em 2018) para 3,7 bilhões a verba que será usada por partidos e candidatos no próximo pleito municipal.

Afinal, Suas Excelências não perderão a oportunidade de legislar em causa própria para referendar sem enfrentar qualquer obstáculo uma proposta que agrada indistintamente a gregos e troianos.

Ao PT, por exemplo, caberá 463 milhões de reais.

Perto da dinheirama (bem escondidinha em algum paraíso fiscal) abocanhada pela sigla nos governos de Lula e Dilma, fruto das vultosas propinas recebidas das grandes empreiteiras que saquearam sem piedade os cofres públicos em troca de obras, favores e benesses, deve ser uma merreca.