Linha dura contra a bandidagem
Um dos auxiliares mais próximos do ministro da Justiça Sergio Moro, o delegado da Polícia Federal Fabiano Bordignon assumiu em janeiro a direção geral do Departamento Penitenciário Nacional com duas missões prioritárias: recolocar o estado no controle das unidades prisionais que foram dominadas por facções criminosas e reduzir substancialmente o déficit de 360 mil vagas que acarreta a trágica, explosiva e desumana superlotação carcerária do país.
Sobre o primeiro desafio, que foi um dos temas abordados na conversa que gravei com ele nesta semana para o programa Jogo Aberto da TV Tarobá, Bordignon informou que uma das providências iniciais adotadas por Moro foi limitar aos parlatórios, com separação por vidros e acompanhamento das conversas, as visitas de parentes e advogados aos condenados que cumprem pena nos presídios federais, medida que restringiu drasticamente a transmissão de ordens aos asseclas que agem a serviço do crime organizado aqui fora.
Não é à toa, aliás, que, como resultado do conjunto de ações implementadas pelo governo na área da segurança pública, registrou-se uma queda de mais de 20% no número de homicídios no semestre.
A entrevista com Bordignon, paranaense de Palmas, que já atuou nas delegacias da PF em Cascavel e Foz do Iguaçu, além de dirigir a penitenciária de Catanduvas, vai ao ar neste sábado (20), às 18h50.
1 comentário
Stenio Henrique de Souza · 20/07/2019 às 13:48
Muito bom Caio