Navegar é preciso
Encobertas pelas manchetes das brigas políticas entre o presidente Bolsonaro e o Congresso, dos vazamentos da Lava Jato e do vai-e-vem da reforma da previdência, as boas notícias vão passando praticamente despercebidas.
Uma delas veio da Comissão de Limites da Plataforma Continental, vinculada à Organização das Nações Unidas, que acaba de expedir recomendação legitimando ao Brasil o direito de incorporar 170 mil km² de área oceânica, além da Zona Econômica Exclusiva.
Trocando em miúdos, isso significa a ampliação do nosso mar territorial, a nossa “Amazônia Azul”, para além das 200 milhas já reconhecidas internacionalmente.
Pode-se imaginar o que isso vai representar em acréscimo para as riquezas nacionais a partir das pesquisas que advirão.
Trata-se de uma conquista sem precedentes, que não teve, infelizmente, a merecida repercussão no país.