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Combinado com os russos

Publicado por Caio Gottlieb em

Assim que a Anvisa autorizar a utilização no Brasil da Sputnik V, o Paraná deverá ser um dos primeiros estados a importar a eficaz vacina russa contra a Covid-19 e contribuir para o esforço do país no combate à terrível doença que há mais de um ano flagela o mundo.

O contrato assinado pelo governo estadual com o Instituto Gamaleya, o centenário e renomado laboratório de Moscou onde o imunizante foi desenvolvido, prevê a aquisição pelo Instituto Tecnológico do Paraná (Tecpar) de dez milhões de doses, ao custo de 570 milhões de reais, que serão incorporadas, como determina a legislação, aos estoques do Ministério da Saúde para distribuição equânime a toda população brasileira através do Plano Nacional de Imunização.

Devemos recordar que, tão logo a Sputnik foi anunciada, alguns meses atrás, o governo do Paraná saiu na frente e firmou um convênio, ainda válido, para importação, envasamento e distribuição da vacina, pacote que incluiu também a transferência de tecnologia para fabricá-la no estado.

Como o Tecpar não conseguia dispor naquele momento das condições técnicas para produzir o imunizante, o Gamaleya acabou fazendo parceria com a indústria farmacêutica União Química, que vem tratando de obter a aprovação do seu uso emergencial junto ao órgão regulador brasileiro.

Mas o plano de construir uma planta de fabricação de vacinas em território paranaense para concretizar a segunda parte do acordo não apenas segue sendo elaborado, como tornou-se um objetivo estratégico do governo.

E não só para lutar contra o novo coronavírus, mas para enfrentar futuras pandemias, que podem estar mais próximas do que podemos imaginar, permitindo que a administração pública se arme rapidamente para proteger a vida dos paranaenses e a economia do estado.

Prevenir, sempre que possível, é o melhor remédio

É a grande lição que a maior tragédia sanitária deste século está dolorosamente nos ensinando.

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1 comentário

Gustavo Alves · 05/04/2021 às 21:55

Oxalá a gente consiga, Caio!
Será uma ótima iniciativa para colocar o Paraná no mapa de produção de vacinas no Brasil, quiçá do mundo.
Teremos muito a aprender e isso significará um salto muito grande para a nossa indústria farmacêutica que já tem bons exemplos nas áreas de cosméticos, genéricos e alimentos.

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