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Fogo no parquinho

Publicado por Caio Gottlieb em

Grande derrotado na eleição para a presidência da Câmara dos Deputados, em que Baleia Rossi, candidato que escolheu para sucedê-lo, foi massacrado por Arthur Lira com o patrocínio do Palácio do Planalto, Rodrigo Maia virou um poço de mágoas e ressentimentos, disparando pesadas críticas contra os dirigentes do seu (ainda) partido.

Em entrevista ao jornal Valor Econômico, Maia chamou ACM Neto, presidente nacional do Democratas, de traidor, acusando-o de entregar a cabeça da sigla numa bandeja para o seu arqui-inimigo Bolsonaro.

A reação dos antigos companheiros, hoje desafetos, veio no mesmo tom, trazendo a público, pelo teor das respostas, uma relação já desgastada há muito tempo.

Foram particularmente reveladores os comentários do deputado federal Pedro Lupion, vice-líder do governo na Câmara.

Classificando a entrevista como um “episódio triste”, o parlamentar paranaense disse que Maia “se apequena quando não reconhece seus erros. Rodrigo achou que o DEM era um feudo dele, mas não é assim que funciona. É partido político, não é um grêmio estudantil”.

Lembrando que a sigla tem dois ministros, Lupion foi direto ao ponto: “Não sei porque ainda estamos negando o óbvio: somos base do governo”.

Afirmou também que Maia sempre tentou negar que o partido fosse de direita e quis levá-lo para a centro-esquerda.

“Nem durante a presidência da Câmara”, frisou, “ele aceitou isso. Tanto que os aliados principais dele sempre eram do PT, do PCdoB, sempre adversários nossos”.

Será que alguém ainda duvida que Maia, em nome de um projeto pessoal de poder, estava sabotando o governo em conluio com a oposição?

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1 comentário

José Alberto Dietrich Filho · 11/02/2021 às 23:22

Ele se achava dono do Partido. Na política as coisas não funcionam assim. Há que se encontrar o balizador das ideias, o “sensor” dos deputados que representam a média do pensamento do povo. A democracia é o melhor regime político entre os piores. Rodrigo Maia pegou o bonde errado.

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